Economia brasileira no último trimestre (1º trimestre de 2024): Crescimento moderado puxado pelo consumo interno

A economia brasileira registrou crescimento de 0,8% no primeiro trimestre de 2024, segundo dados do IBGE. O resultado, considerado moderado, foi impulsionado principalmente pelo consumo das famílias, que avançou 1,5%, o maior ritmo desde o segundo trimestre de 2022.
Outros destaques do período:
 * Agropecuária: Crescimento de 2,7%, impulsionado pela produção de soja e milho.
 * Serviços: Aumento de 0,9%, com destaque para os setores de informação e comunicação e atividades administrativas e profissionais, científicas e técnicas.
 * Indústria: Contração de 0,1%, influenciada pela queda na produção de bens duráveis.
Fatores que contribuíram para o crescimento:
 * Investimento em infraestrutura: O governo brasileiro investiu R$ 106,2 bilhões em infraestrutura no primeiro trimestre, impulsionando o setor da construção civil.
 * Crédito: O crédito ao consumidor cresceu 10,4% em março, em comparação com o mesmo mês de 2023, facilitando o consumo das famílias.
 * Exportações: As exportações brasileiras aumentaram 3,2% no trimestre móvel terminado em maio, em comparação com o mesmo período de 2023.
Desafios para o futuro:
 * Inflação: A inflação medida pelo IPCA atingiu 10,74% em maio, pressionando o poder de compra das famílias.
 * Taxa de juros: O Banco Central elevou a taxa Selic para 13,25% ao ano em junho, buscando conter a inflação, mas podendo afetar o crescimento da economia.
 * Incertezas no cenário internacional: A guerra na Ucrânia e as tensões geopolíticas geram incertezas no cenário internacional, afetando o comércio exterior e o investimento estrangeiro.
Perspectivas para o restante do ano:
As projeções para o crescimento da economia brasileira em 2024 variam entre 1,5% e 3%. O desempenho da economia dependerá da evolução da inflação, da taxa de juros e do cenário internacional.

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